13/12/2010

The Social Network – o filme do Facebook


Na correria alucinada e sem fim das corporações pelo domínio do mundo digital parece que surge uma “nova Microsoft”: o Facebook. Para os mais jovenzinhos, é importante lembrar que a Microsoft já foi o “Big Brother”, a grande “vilã” que viria para nos devorar, transformar os negócios, estabelecer os novos parâmetros, enfim, controlar tudo. Depois surgiram outros eventuais “vilões” dominadores do universo: Yahoo!, Napster, Google, YouTube, Twitter, Apple… A lista não tem fim e pode ser montada ao gosto de cada freguês.
Duas coisas me chamaram a atenção em “Rede Social”, o filme que conta a história do Facebook que está nos cinemas. Não havia notado a importância da participação de Sean Parker, o fundador do Napster no crescimento do Facebook. No filme- linguagem ficcional é bem mais eficiente para manipular, endireitanto ou entortando a realidade- o papel dele é colocado com a virada da história. Mesmo que seja mentira, cai muito bem à trama. Além disso, Justin Timberlake foi muito feliz na interpretação do já-não-tão-moleque inventor do Napster que encanta e explode a cabeça dos moleques imberbes de Harvard que inventaram o Facebook.
Sai do cinema com outra minhoca na cabeça: nos dias que correm- e como correm!- quanto mais o cinema se torna realista mais ele se torna atraente, eficiente e eventualmente bem sucedido. E o motivo parece ser óbvio: para quem inventar histórias bizarras se é impossível competir com a realidade recente!

Texto escrito e extraído no Blog do Marcelo Tas