Já imaginou ver sua conta de email e redes sociais invadidas por estranhos? Pois a probabilidade de isso acontecer existe. Neste exato momento, inclusive, alguém pode estar “espionando” sua privacidade na web. Entre as invasões, consta o roubo de senhas, dados pessoais, histórico de acesso e pastas com diversos arquivos. Os softwares invadem de forma indiscriminada toda e qualquer informação disponível na internet. A sofisticação das tecnologias traz consigo maior exposição do usuário, o que acarreta em falhas nos mecanismos de defesa.
O Google Brasil recentemente lançou uma página destinada a auxiliar usuários que não possuem conhecimento sobre navegação segura. A Central de Segurança foi criada para instruir de forma didática como denunciar qualquer tipo de conteúdos ofensivos, filtrar anúncios indesejados e limitar os acessos para aplicativos e gerenciamento dos dados compartilhados. Existem Organizações Não Governamentais (ONGs) apoiadoras da ideia. Estas são voltadas ao combate a crimes online, como a SaferNet Brasil e a Childhood Brasil.
“As armadilhas na web são muitas. Uma delas, por exemplo, é o envio por engano de um e-mail com informações sigilosas. Os links em redes sociais e e-mails provocam o usuário, principalmente quando relacionados a questões financeiras ou vida pessoal. De forma ingênua, o usuário executa aplicativos ou acessa sites que abrem brechas de segurança”, alerta o diretor da agência Área Local, Sandro Alencar Fernandes.
Existem muitas formas de reduzir o problema, como a utilização frequente de anti-vírus em computadores e celulares, por exemplo . Trocar as senhas também pode funcionar. Não garante a eficácia por completo do problema, mas o diminui. “Só está seguro um computador desligado, desconectado e trancado em cofre. Quando disponibilizamos acesso a Internet aos colaboradores ou mesmo acessando em casa, corremos uma série de riscos. A proteção exige informação. Saber dos riscos, das regras e manter atualizado o Sistema Operacional” conclui Sandro.
O mesmo cuidado vale para colaboradores que utilizam os computadores e celulares de empresas. É necessário que sejam alertados a não acessar conteúdo impróprio, além de manterem organizadas as máquinas, com um check-up eventual. Sandro acredita que através de uma boa comunicação empresarial com os funcionários o problema pode ser amenizado, pois “devemos desmistificar alguns temas, falando sobre os riscos e como se proteger. E ser frequente nas instruções, pois na correria do dia-a-dia acabamos por “burlar” alguns controles de segurança e ficamos sujeitos as armadilhas e ameaças”, encerra.