24/03/2010

O perfil da classe C!


Uma pergunta um tanto quanto curiosa para as grandes empresas, que investem em publicidades e propagandas: Afinal, quem é e o que faz na Internet a mulher dona-de-casa da classe C, de 25 a 49 anos?
A pesquisa foi realizada com 50 donas-de-casa com Internet em domicílio, de 25 a 49 anos, residentes em São Paulo e com renda familiar de até 10 salários mínimos, pela Predicta e a Multifocus.
Os dados apresentados foram que estas mulheres:
– 40% passam mais de duas horas por dia conectadas;
– 83% se conectam todos os dias;
– 86% participam de alguma rede social;
– 23% já criaram ao menos uma comunidade;
– 33% consideram a Internet um passatempo melhor do que a televisão;
– 78% se sentem mais globalizadas na Web;
– 15% chegam a se sentir mais inteligentes;
– 26% declaram se sentir totalmente seguras em fazer compras online.
Considerando o tipo de sites acessados:

  • 44% da navegação foram em páginas de relacionamento;
  • 38% em sites de informação;
  • 10% em entretenimento;
  • 6% em e-commerce e
  • 2% em serviços.

A pesquisa serviu para analisando que das URLs mais acessadas, percebe-se que os sites de relacionamento, as redes sociais respondem por 94% dos acessos, sendo o Orkut o mais visitado. Veja a pesquisa na íntegra.
As pessoas tendem achar supérfluo as redes de relacionamento, fica a dica de um novo canal que pode ser utilizado como forma de relacionamento com seus clientes. A internet precisa ser melhor aproveitada pelas empresas, precisa sim fazer parte das redes de relacionamento, mas não apenas para divulgar suas promoções, e sim estabelecer um relacionamento efetivo e afetivo com seus clientes. Grande parte das empresas acreditam que apenas enviando e-mail marketing estão dentro do cenário, um pensamento um tanto quanto equivocado  ainda mais quando não estudam seu público-alvo, e passam a ser vista como inconveniente na rede.
As pessoas querem informações, seja sob a forma de discussão on-line ou por troca de experiências. Saber de fato o que estão consumindo. Como melhorar a relação com os filhos e cônjuges.  Ou apenas saber sobre economia, governo, mundo.
Já mencionei em outro post, as mulheres estão tornando referência, e está mais do que provado que são consumistas. A indústria gira em torno do universo feminino. Está claro que o pensamento das organizações precisa mudar perante as redes de relacionamento, aqueles que primeiro se adaptarem, com certeza terão maiores chances de se destacarem. Está mais do que na hora de quebrarmos alguns paradigmas.