20/01/2009

E-Commerce cresce 30% em 2008 e fatura R$ 8,2 bi

O relatório do e-bit sobre o comércio eletrônico no Brasil, divulgado ontem, dá conta que o mercado eletrônico cresceu 30% em relação a 2007, faturando R$ 8,2 bilhões. Estes ainda não são os números finais de 2008, que devem ser divulgados em breve no relatório WebShopper, da mesma empresa.
Segundo Pedro Guasti, diretor da e-bit e vice-presidente de Estratégia da câmara-e.net, a responsabilidade é do consumidor. “O e-consumidor está cada vez mais atento às possibilidades no canal web. É um meio que oferece múltiplos tipos de informação para os usuários, que acabam se sentindo mais seguros. Esse é um comportamento que evolui ano a ano, pois muitos já tiveram uma experiência de compra pela internet.”
Outro importante ponto a ser ressaltado é a entrada de grandes redes varejistas que trouxeram novos públicos para o comércio eletrônico. “A fidelidade de alguns consumidores faz com que eles associem a marca da loja física a da loja virtual e, chegando ao portal esse consumidor irá se deparar com melhores preços e condições de pagamento, possibilitando a volta daquele consumidor naquela loja”, explica Guasti, que classifica esse fator como mais um dos motivos para o crescimento do canal em 2008.
O tíquete médio do setor fechou em R$ 328. Dentre todos os períodos do ano, o mais lucrativo foi, novamente, o Natal, que registrou vendas de R$ 1,25 bilhões com o tíquete médio em torno de R$ 346.
Para 2009, as previsões são animadoras: enquanto no Brasil o crescimento foi de 30%, o comércio eletrônico norte-americano, segundo o eMarketer, cresceu apenas 7% (faturamento de U$ 136 bilhões). Mesmo com uma previsão menor se comparada aos anos anteriores, o comércio pela internet deve alcançar a marca inédita de dois dígitos de bilhão de faturamento, crescendo nominalmente entre 20% e 25% em relação a 2008, alcançando, pelo menos, R$ 10 bilhões.
O Mercado brasileiro pode ganhar muito mais. Depende muito dos empresários – e de alguma inovação. Lojas mais simples, usar meios de pagamentos seguros e confiáveis (PagSeguro, claro) e aumentar a oferta são algumas das muitas possibilidades. Com o crescimento do uso da internet entre as classes C e D também vão se abrir outros e novos mercados.
Fonte: blog do PagSeguro